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Ganhadores do PPE dão dicas para ano letivo

Ganhadores do PPE dão dicas para ano letivo

O ano letivo começou em fevereiro, mas ainda há muitos meses de estudos pela frente. Por esse motivo, é comum surgir a dúvida: como manter os alunos focados e interessados por tanto tempo? Algumas vezes, as conversas paralelas com os colegas, o desenho no caderno e qualquer coisa que aconteça fora da sala podem parecer mais interessantes do que o conteúdo que está sendo ensinado, dificultando o aprendizado da turma.

Pensando nisso, o IRM procurou os três professores vencedores do Prêmio Professor Exemplar de 2017 para que dessem algumas dicas, com base em suas experiências. Confira:

​Para a educadora Elza Ferreira Campos, da EMEF Profª Daisy Aparecida E. Trevisani, de Paranapanema, o ideal é tentar sempre inovar e conhecer bem os alunos.

“No meu ponto de vista, é necessário criar métodos diferenciados de ensino. Temos de sondar os gostos deles, o que mais prende a atenção de cada um e, com base nisso, preparar a nossa aula. Nós (professores) devemos sair da rotina de apostila e lousa, para que eles não percam o interesse. Quando bater o desânimo, nada melhor que uma atividade lúdica ou dinâmica para reanimá-los”, falou a professora.

O pensamento se assemelha ao raciocínio da professora Adriana Antônia Barbosa, terceira colocada no PPE do ano passado, que leciona na EMEF Paulo Aparecido Silvério, de Águas de Santa Bárbara.

"Vou conhecendo a sala e, como ponto de partida, faço um trabalho com a autoestima dos alunos. Isso costuma deixá-los mais seguros e felizes, já que passam a acreditar mais em si. Assim, a realização é completa para ambas as partes", explicou Adriana.

Na visão do grande campeão do ano passado, o professor Davi Eraldo dos Santos, da EMEF José Gonçalves Mendes, também de Paranapanema, é essencial inserir o aluno no contexto geral, para que ele entenda a importância de todo o processo.

“O primeiro passo que devemos dar é oferecer toda condição para que o aluno se sinta parte da escola, como um pedacinho de um todo, como quando ensinamos fração. A partir disso, elaborar falas, até mesmo diárias, que possam levá-los a entender o significado da vida escolar”, disse Davi.

Além disso, para o pedagogo, o cotidiano fora da escola também influencia e deve ser levado em consideração.

“Recomendo, antes de tudo, uma vida saudável e organizada, envolvendo alimentação, descanso, cuidados e brincadeiras. E, é claro, devemos contar com a parceria da família para todos os fins”, concluiu.
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